terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ê natal...


Olá meus diletos amigos. Como estão todos vocês? E os preparativos para o fim de ano? Venho com muita sinceridade dizer que o meu está sendo um dos melhores. Mesmo muito corrido, vai pra lá, compra aqui, compra ali, eu to me divertindo bastante com essa correria maluca.

Entre tantas observações que fiz no decorrer dos meus dias durante este período festivo, percebi inúmeras coisas. A principal delas foi (essa é unanimidade) o quanto somos consumistas. Meeeeldels. Eu nunca vi tanta, mas tanta gente por metro quadrado em um shopping o quanto eu vi ontem. E isso talvez tenha sido a fonte inspiradora para este post de hoje. É um salve-se que puder, uma selva de gente. Quem compra mais, quem leva mais, quem vende mais, quem tem a vitrine mais atraente, enfim. Não vou mentir que consumir, torrar o cartão é bom, mas é muito exagero uma pessoa só sair com sete, oito sacolas por ai, pra satisfazer seu ego consumista, ou ser um generoso papai noel da família. Que é bom é, basta você ter $$$ pra isso.

Eu mesma, me senti tentada, e não foi só uma vez, foi em quase cada vitrine que eu olhava, era como se aquela bolsa dissesse "me carrega pra sua vida" ou aquela blusa implorasse para ser minha.

É nessas horas que eu queria ser rica, ter 4, 5 cartões de crédito ilimitados, mas só agora. Gente rica tem tudo que quer na hora que quer, e batalhar pelas coisas é bom. Infelizmente esse pensamento consumista, capitalista, neoliberal, entrou na minha cabeça por culpa dessa mídia que nos induz 100% ao consumo e com esse nosso presidente dizendo que "agora é a hora de gastar, comprem meus queridos, comprem."

Voltando para o episódio de ontem, tudo me lembrou muito aquele filme que passa na sessão da tarde "Um Herói de brinquedo",todo mundo querendo comprar seu "Turbo man", que inclusive esse ano ainda não passou, não sei porque a globo fez isso comigo, eu adorava.



Mais uma das minhas observações, e essa é das de grande porte meus queridos, vocês que não são potiguares como eu, morram de INVEJA tá? Nos temos a maior árvore de natal do Brasil. HA HA HA. Boa, muito boa tentar encontrar vantagem nisso. Ela é grande, iluminada, e está consumindo uma energia feladaputa. E esse governo ainda fala em contenção de gastos. Mas é isso ai, viva a contradição. Vou mandar uma carta a eles dizendo que não é lá grande coisa contar vantagem por ter a árvore de natal maior do Brasil.



Essa semana, mesmo ainda sendo terça feira para mim acabou. Isso a c a b o u. Uma semaninha de folga, caridosamente dada como presente de fim de ano do meu trabalho.Amanhã viajo para celebrar o natal com minha família, no maior estilo do interior, missa, ceia e depois praça, encontrando todos os parentes distantes e amigos esquecidos. Depois retorno para casa, e me preparo para fazer algumas viagens para lugares um pouco mais distantes (tudo isso em uma semana heim). E ano novo, será na praia, não muito em grande estilo, mas do meu jeito, pular as setes ondas e usar aquela calcinha nova de uma cor que é segredo, que só quem me conhece bem, sabe a cor que eu realmente preciso. Trabalhar mesmo agora só lá para o dia 5.



No mais, desejo a todos vocês um Natal "mara", e um 2009 mais "mara" ainda. Dispenso todo aquele discurso de felicidade, paz e saúde, você com certeza recebeu quilos disso.

Um abraço e até próximo ano.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Blá blá blá...


Deu pra perceber que nunca postei nada sobre filmes de animação, pastelões americanos ou comédias a là american pie. Filme é filme. Pra mim vale tudo (tudo bem, quase tudo). Se tem qualidade ou não ai são outros 500. De uns tempos pra cá ando assistindo muito isso tudo, bom não é, mas está sendo meu passatempo preferido nas últimas semanas resolvi postar algo que está fresco na minha memória.
Primeiramente, Madagascar 2. Os holofotes se voltaram totalmente para ele, talvez pela repercussão do primeiro. O carisma dos personagens, sempre muito atrapalhados, como também eles terem um charminho a mais do que as outras animações que foram lançadas ultimamente.
Alex (leão), Marty (zebra), Gloria (hipopótamo) e Melman (girafa), são animais humanizados, com ares narcisistas, neuroses hipocondríacas e complexos de exclusividades. Com essas peculiaridades e esquisitices é que o filme se torna uma ótima diversão para as crianças e uma comédia para os adultos. Os pingüins também são o ponto forte do filme, a turma do capitão, dessa vez já chega chegando já no inicio do filme quando o menininho da DreamWorks é derrubado por eles, já garantindo que o filme vai ser o que o trailer prometeu.
No filme, a turma liderada por Alex, cai na selva a africana, descobrindo suas verdadeiras identidades. Cada um entre os seus, percebem as peculiaridades de cada espécie, uma vez que, no zoológico em que viviam, eles eram exclusivos.
Muita apologia a filmes como o Rei Leão tornou Madagascar 2, um filme de animação da melhor espécie.

Já nos pastelões, A casa das coelhinhas, com a veterana em filmes desse gênero, Anna Feris que já fez a série Todo mundo em pânico, é um filme que é o sonho de todo marmanjo. Uma casa cheia de beldades andando de biquíni, bebendo e distribuindo simpatia, dá a entender que ali é a visão do paraíso pra muita gente. Até você ficar velha demais pra isso, que é o acontece com Shelley (Anna Feris) que descobre que está velha demais para usufruir dos prazeres da mansão Playboy. Quando é “expulsa” procura um novo lugar para morar e acaba encontrando uma irmandade de meninas excluídas, nerds e esquisitonas. Para levantar a moral da turma, Shelley ensina a serem populares e bichinhas (hahahah que gírias foram essas).
No fim sabemos que ela consegue, é convidada a voltar a mansão e tudo dá certo.

Então, não dá pra falar sempre sobre filmes de ação, romance, suspense ou drama, algo que muitos consideram lixo também repercute por aqui.
Blá blá blá, e eu vou ficando por aqui.

Ah, dia 25 estréia Marley e eu, uma adaptação do livro, que por sinal eu li, e quero conhecer o “Pior cão do mundo”.

Até mais. ;*

domingo, 7 de dezembro de 2008

“A vida? Essa sim é uma caixinha de surpresas"


Com ar de velho sábio, Morgan Freeman, e com cara de “el taradon sênior”, Jack Nicholson formam uma parceria muito carismática em “Antes de partir”.
“Antes de partir” poderia ser triste, nos deixar com aquela sensação de que tudo é passageiro, mas a mensagem que ele nos passa é bem maior, como o valor das coisas, das pessoas e suas representações em nossas vidas, e como lidamos com situações em que destinos que não tinham nada para se encontrar, se cruzam.
O milionário e dono de um hospital (Jack Nicholson) defende o lema de que dois pacientes teriam que dividir o mesmo quarto pois como ele mesmo diz, eles estão em um hospital e não em um SPA. E um mecânico(Morgan Freeman) que além de ser muito inteligente sem nunca ter cursado um curso superior, tem tiradas muito inteligentes e engraçadas. Nesses desencontros, por ironia do destino descobrem que tem poucos meses de vida, e quando a doença se agrava, passam a dividir o mesmo quarto (ironia mesmo, não?)
Num clima fulminante, mas com bastante tiradas de bom humor, eles planejam coisas para fazer antes de partirem dessa pra uma melhor, afinal se uma coisa não tem mais remédio é porque remediada já foi.
“Beijar a moça mais bonita”, saltar de um avião”, “presenciar um fato grandioso”, são só alguns dos desejos que constam na lista, e até conseguir realizá-los, eles vão selar não só uma grande amizade, mais os últimos e mais prazerosos dia de suas vidas.
Lendo algumas críticas, e como não tenho conhecimento aprofundado de técnicas cinematográficas, percebi que Freeman e Nicholson viajaram o mundo inteiro como as Muralhas da China, o Taj Mahal e o Himalaia sem sair do estúdio, fazendo cenas com planos de fundo, o que deixou um filme um pouco sem graça.
Uma curiosidade interessante foi que tanto Freeman, quanto Nicholson rasparam a cabeleira para atuar nas cenas em que fazem a quimioterapia.
É um bom filme, não lá essas coisas todas, mas bom. Mas esse bom, deve-se apenas ao elenco, a uma parceria que fez o filme acontecer.

Na lista de filmes que assisti nesses últimos dias constam “Maria Antonieta” (pretendo comentar esse filme ainda), “A volta do todo poderoso”, “Madagascar 2” ( na pré-estréia dividindo a sala com 12654879764 crianças) e “A casa das coelhinhas” (ultimamente ando assistindo muitos pastelões mesmo).

Por hoje é só. Boa semana e aproveitem.

PS: Férias chegando = filmes toda tarde \o/.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

174 e 007.




Realidades que não nos chocam mais por estar tão próximas do nosso cotidiano são retratados com freqüência nas salas de cinema. Cidade de Deus, Carandiru, Tropa de Elite e o mais recente Última Parada 174 são só alguns dos mais famosos que trazem da realidade para o cinema um pouco do que é que se passa na vida daqueles em que a Constituição esqueceu de abençoar.
É curioso a repercussão de filmes como estes lá fora, o que não deixa de ser um retrato fiel da realidade brasileira. O “Zé pequeño” o “Capitão Nascimento” são ícones, retratos de um conflito sem fim, bandido e polícia.
Os “Sandros”, os “Ales”, que assaltam ônibus, assaltam no trânsito, nas paradas são tão fáceis de encontrar como banana em feira.Tanta naturalização, tanto etnocentrismo, fez com que nos acostumássemos com acontecimentos como esses.
Pois bem, chega de criticar o sistema, e vamos ao que interessa, o filme é a história de dois meninos “Sandro” e “Alê” que por ironia do destino, e muita desgraça também, acabam por se conhecer sendo um deles vítima da fatídica chacina da Candelária, em que vão parar na prisão e fogem com pouco tempo depois. A vida nas ruas, as tragédias, a fome, não poderia ter levado esses dois meninos caminhos diferentes.
O filme já começa com desencontros, a mãe (viciada em cocaína) perde seu filho para “Meleca” traficante mor de uma das mil favelas cariocas, se redime e se torna evangélica trabalhando como doméstica como forma de recomeçar a vida, mesmo nunca esquecendo do filho que um dia lhe foi tirado vivendo em função de reencontrá-lo.
As vidas de Sandro e Alê entrelaçam-se ao ponto da mãe de um confundir-se com outro devido a semelhança de suas histórias de vida.
Para quem acompanhou o caso do seqüestro do ônibus de perto (TV Globo e afins), percebeu o despreparo da polícia para lidar em casos delicados como este (qualquer semelhança com o caso de Heloá não é mera coincidência), em que o vítimas inocentes acabam por pagar pela falta de preparo e muita cabeça quente.
Prefiro não comentar o desfecho, como dito, a imprensa foi fiel aos fatos. Mas vale a pena comentar a última cena fúnebre do filme que é o enterro de Sandro sendo velado por sua suposta mãe e seu filho legítimo. Um reencontro nada feliz, nada novela das 8.

Mais uma vez saltando de uma sala de cinema para outra, “007 Quantun of Solace” é mais uma missão de “Bond, James Bond” que tem no filme um agente digamos mais “politizado”, com temas atuais como a escassez da água e a luta contra o governo comunista que inunda a América.
O filme tem muita ligação com o anterior “Cassiono Royale” exigindo do espectador uma interação maior entre filmes, já que Bond pretende vingar a morte de Vésper ou seguir em frente com sua missão.
Acho que não tenho muitos comentários para fazer, nós sempre o que Bond nos traz no fim das contas, ação, morte, cicatriz e seu ego intacto.

Amanhã é feriado por aqui, pretendo ficar em casa e assistir filme por lá mesmo, talvez Missão Babilônia. E me preparar para assistir “High School Musical 3”* como prometido a minha irmã caçula ( o que a gente não faz para ver essas pestinhas felizes ), e quem sabe algum outro interessante que esteja em cartaz ainda.
X.o.x.o.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Enquanto a dama de ferro me fascina...



Depois de ler alguns posts deste blog, você deve ter subitamente se perguntado “mas esta menina não tem vida social? Não estuda? Só assiste filme?”. Bem, pra começar, eu tenho vida social sim, restrita, não recebo visitas, calma e nada de muita badalação, moro na capital, mas nem de longe significa que eu gosto da vida agitada daqui. Eu gosto mesmo é da paz do interior, só não moro lá porque tudo que tenho aqui, lá não poderá oferecer (trabalho, faculdade, bons fast foods,cinemas, e vitrines tentadoras). Pois bem, dentro de tudo isso só tenho certeza de uma coisa, Paris. Pode parecer contraditório estar dizendo uma hora que detesto a badalação da capital e ao mesmo tempo querer morar na cidade das luzes ofuscantes como BonoVox (U2) canta muito bem. Mas é diferente, sabe aquela coisa de que estar em um determinado lugar é que você irá se encontrar, então, é o que acontece exatamente comigo. Pegar trânsito, metrô essas coisas vai ser bem mais prazeroso se tiver como plano de fundo a torre Eiffel ou o Louvre não acham? De uns tempos pra cá, Paris se tornou meio que uma obsessão pra mim e não há nada que me deixa mais empolgada do que quando pego uma daquelas revistas de viagem e vejo aqueles casais tomando um café, conversando banalidades e admirando a paisagem. É pura satisfação,como se eu sentisse saudades de um lugar que eu ainda não conheço. Vagar horas só admirando o Rio Sena, ir sem pretensão ao Louvre , caminhar no Champs-Élysées, e parar em frente a Torre Eiffel abrir um livro e lê-lo sem pressa.
Parece que chegou alguém por aqui e me deu um “biliscão” ao ler todo este meu relato como se fosse uma parisiense nata. Mas quem se importa? Sonhar ainda é de graça e enquanto for, lá estará eu, firme e decidida de que lá é o meu lugar e ninguém me tira da cabeça isso. Como irei? Ainda não faço a mínima, mas se for é certeza que de que eu me tornarei a criatura mais deslumbrada da face da terra pelo menos durante uns 5 dias. Depois já poderei me considerar uma nativa, pois como já disse lá é o meu lugar.
Esse foi um breve relato saindo um pouco do assunto principal do blog:cinema, mas qual o problema mesmo? Paris já foi cenário pra tanto filme que não fez muita diferença.
“Quando Paris alucina”, “O último Tango em Paris”, são só alguns no qual me recordo no momento.

Deixo constar que faz muito tempo que não assisto filme algum, isso mesmo, NADA, nem para florir as pupilas, ou passar o tempo. Pretendo assistir o mais rápido possível a adaptação de “O mundo de Sofia” (isso mesmo para os fãs como eu ele virou filme, pena que não foi tão divulgado por ser uma produção norueguesa e só o que rola por aqui e Hollywood e ponto final). Como também ir ao cinema pra saber se o que ta rolando é novidade ou a mesma coisa de sempre.

Beijo e até mais.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

José Saramago foi no mínimo audacioso ao exigir que Fernando Meirelles dirigisse “Ensaio sobre a Cegueira”.
Tanta audácia, tanta exigência que deu no que deu.
É complicado a principio falar do filme sem anteriormente ter lido o livro, creio que faltou muita coisa, detalhes, personagens, como acontece com toda adaptação. Sei também, que nada substitui a leitura de um livro, ainda mais de uma obra renomada como esta, entretanto é impossível compará-los já que a maneira pelo qual são produzidos é completamente diferente, enquanto no livro o personagem foi montado a seu critério baseado nas características que lhe foram passadas, no filme ele chega completamente pronto, decepcionando alguns.

Ao assistir “Ensaio sobre a Cegueira” me convenci que preciso ler o livro, o filme já conseguiu superar minhas expectativas.
O filme mostra como somos medíocres. Como vivemos uma vidinha medíocre, como somos imundos partindo de nossas necessidades básicas.

Um surto de cegueira contamina toda população levando a sociedade a beira do caos. Os “cegos temporários” são isolados em lugares fechados para não alastrarem a doença. Confinados, passam desenvolvem regras de convivência, e sofrerem todos da mesma cólera. Apenas um dos confinados tem sua visão perfeitamente conservada, o que é de muita importância, já que ela ajuda a todos no desempenhar de suas atividades e tenta deixar o ambiente com um ar no mínimo habitável.
Os personagens fogem do convencional, nos levando a crer que não estamos diante de monstros, mas sim apenas frente a frente com a ausência de um de nossos mais preciosos sentidos: a visão.

O estupro coletivo foi sem dúvidas a cena mais forte, a que certamente deu a sensação de nojo, impotência e choque a muita gente. Se submeter a situações humilhantes como esta nos leva a crer que em determinadas situações somos vulneráveis e submissos dependendo do que se está em jogo.

Não assista o filme com o intuito de descobrir a cura da cegueira ou porque um dos personagens (uma mulher) não contraiu a mesma, mas sim, o comportamento humano, o sujo, a extremidade das coisas, e como podemos ser primitivos quando a situação exige que sejamos.

Resolvi postar a capa do livro e não o cartaz do filme como forma de incentivo a leitura, para que muitos como eu leiam esta obra que deu tanto o que falar, e que pode mudar nossa perspectiva e opinião frente a vários assuntos e momentos de nossas vidas.


Hoje vou ficando por aqui, final de semana não deu para os filmes, mas espero ir assistir “Última Parada 174” que estreou sexta feira, deixe só passar alguns “stresses” da faculdade.

Até mais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

As duas faces da lei.

Quando duas lendas se encontram, pode esperar, pois tudo pode acontecer.
Robert De Niro e Al Pacino geram expectativa em qualquer filme que atuam, e quando os dois contracenam, ai sim, não é mais expectativa, é ansiedade.
Você anseia por algo que vá além da perfeição, algo que deixe você se sentindo com satisfação pois ainda existem bons atores no mundo. Ambos já atuaram em “O poderoso Chefão II”, em 1974 e “Fogo contra Fogo” em 1995 e agora em 2008 com “As duas faces da lei”.
Digo, bem rapidamente que todo elogio aqui feito por mim é suspeito, não existe pessoa que goste mais do currículo de De Niro do que eu.=)
Exageros à parte, essa dupla que está ficando um pouco enrugada com o passar dos anos, não deixa a desejar em nada que façam. Dizem as más línguas que em “As duas faces da lei” o filme foi fraco, e que eles tenham mais sorte na próxima atuação.
Acho que muitos queriam que saísse algo similar ao “Poderoso Chefão II”.

O filme é a história de dois detetives com 30 anos de parceria prestes a se aposentarem, mas recebem a missão de investigar assassinatos que muito tem haver com crimes que eles investigaram no passado.
Em todos os crimes que investigam em anexo ao corpo é encontrado um poema que justifica o assassinato. Sendo assim, a missão dos detetives é encontrar este “Serial Killer” poético.
O filme começa com uma suposta confissão feita por Turk (DE NIRO), no qual confirma que cometeu vários assassinatos. Após isso, começa a investigação entre Turk e Rooster (Al Pacino), onde sempre Turk fica na dianteira e Rooster na retaguarda, o que me deixou muito intrigada, já que deveria existir uma relação de equilíbrio entre os dois já que passaram tanto tempo juntos.
Nesse momento de gato e rato, eles vão investigando os crimes tentando achar o culpado dos crimes.
No filme temos a participação de 50 Cent que interpreta Spider, dono de uma boate e traficante de drogas (creio que ele não atuou e sim fez uma participação especial como ele mesmo hehehe).
Todas as evidencias dos crimes apontam para uma mesma pessoa, Turk, entretanto, como nem tudo é o que parece, sendo previsível demais ou não, o assassino é o proprio Rooster.
É... Foi um bom filme e um ótimo passatempo para um sábado a tarde.

No momento estou tentando criar inspiração para terminar este post, e posteriormente começar outro, “Ensaio sobre a cegueira” é um filme delicado, já que o próprio filme em si é bastante denso e cheio de metáforas.
Este eu assisti no cinema... Já em casa, foram “Indiana Jones- O reino da caveira de Cristal” ( oooooo Spielberg, deixa os et´s um pouco em paz ) e “Piratas do vale do Silício”, filme sobre a história do Bill Gates (é, aquele favelado americano dono da Microsoft) e Steve Jobs(criador da Apple, super modesto também).

Sem mais delongas, vou me indo, talvez ainda vá ao cinema esta semana, assistir qualquer coisa (nada muito significante está passando por aqui), ou dormir. Semana de Cientec significa isso. =)

Beijo.

domingo, 5 de outubro de 2008

Pulp Fiction - Tempo de violência.



É fato, Quentin Tarantino é um gênio. Não assisti seus filmes de forma linear, comecei por Kill Bill, e desde então ele caiu na minha graça. E não me arrependo de ter assistido Pulp Fiction a esta altura do campeonato, não teria graça assistir e refletir sobre assuntos tão polêmicos com seis anos de idade já que o filme estreou em 1994. De uns tempos pra cá os meus sentidos cinematográficos estão ficando mais aguçados e filmes que antes eram um lixo sem sentido, hoje são obras primas consagradas.
Pulp fiction é sujo. Seus personagens possuem índoles duvidosas, e o submundo é o palco de todas as cenas. Assuntos delicados como drogas e violência são tratados de forma intrigante e peculiar. Parece que tudo está jogado, bagunçado mas no decorrer da trama você percebe que tudo está interligado, ganhando sentido final.

O filme não obedece uma ordem cronológica, ele acontece por partes. O que dá essa sensação de que nao estamos entendendo alguma coisa.
São três histórias entrelaçadas entre si, em uma conhecemos Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson), dois mafiosos que devem fazer uma cobrança para seu chefe (é, tudo bem, dois "pau-mandado" mesmo), só que com Vicent, ele terá de levar a mulher do seu patrão para se distrair enquanto ele está fora.
Outro momento do filme e a relação entre Vicent e Mia (Uma Thurman, a menina dos olhos de Tarantino) , marcada por saídas inusitadas, porres e overdoses cabulosas.
E por fim, Butch Coolidge (Bruce Willis), um boxeador que vai entrar numa luta com o vencedor previamente definido, entretanto, vence e leva toda a grana consigo passando a ser perseguido após sua fuga. Um fato curioso, e a forma como Butch trata um presente supostamente deixado por seu pai.
É um filme grandioso, seja pelo diretor, ou pelo elenco. Como também a trilha sonora que é o ponto alto da maioria das cenas.
Outro fato interessante é uma pontinha que Tarantino faz atuando como Jimmie, dono de uma casa que cede para que Vicent e Jules limpem seu carro devido a um "servicinho sujo" que fizeram.

Pulp fiction é um filme que pede um mínimo de atenção para seus detalhes, para que sua curiosidade seja satisfeita.

Quem não assistiu ainda, ASSISTA. Afinal de contas, nunca é tarde para aproveitar o bom da vida, como eu fiz, 14 anos depois. =)

Vou me indo, dia de eleição é sempre muita expectativa, ansiedade e vontade de sair na carreata caso seu candidato ganhe. HAHAHAHA.

Até mais.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eagle Eye.



Olá pessoas, sentiram um pouco a minha ausência deste local onde faço os meus despretensiosos posts sobre cinema? Pois bem, alego que minha vida não anda muito calma e tenho que me dedicar quase que único e exclusivamente a um cenário que tenho que construir para a universidade. Mas prometo que ninguém ficara abandonado, flagelado e carente de mim, até para não deixar este espaço cheirando a mofo e naftalina, como também porque eu sei que vocês me adoram (humildade mandou lembranças), e como disse, se o tempo esta ruim para escrever e consequentemente postar, salve lá assistir algo bom e produtivo. Mas como chegou final de semana, e passei por Natal mesmo, por tabela fui ao cinema com minha párea no qual decidimos assistir “Controle Absoluto”, filme que me ganhou mais uma vez pelo trailler, e pelo gênero.
Se você tem problema de pressão alta, desista de assistir “Controle Absoluto” (Eagle Eye). É um filme que deixa qualquer poço da paciência com taquicardia. E como todo filme de ação, aquelas mentiras cinematográficas que a gente tanto adora.
O filme começa com aquele ar de superioridade americana de quem tem o controle de tudo e de todos e que todos os seus movimentos são friamente observados por um sistema onipresente. O FBI então, prefiro só comentar a diferença que seria trazendo a realidade de lá para cá, ao invés de entrar nas operações dizendo “FBI FBI” seria, “perdeu ladrão, perdeu”.
É curioso como ainda se fazem filmes em que o presidente americano é ameaçado, o EUA sofrem mil ameaças dos “Bins Ladens” da vida e mesmo assim saem ilesos, com o patriotismo a flor da pele. Isso em dá um enjôo enorme.
No filme, Jerry trabalha com máquinas de xérox e leva uma vida pacata morando num quartinho e com a síndrome de Seu Madruga (aquela de não pagar aluguel), e inesperadamente recebe a noticia da morte do seu irmão gêmeo. A partir daí ligações telefônicas misteriosas passam a persegui-lo, intimidando-o e deixando sua vida um verdadeiro barril de pólvora.
Paralelo a isso, Rachel mãe solteira deixa seu filho na plataforma de trem para tocar em um concerto infantil para o “Sr. Presidente”. Após isso, ela também recebe as ameaças telefônicas, só que com um porém, qualquer deslize seu filho morre.
Jerry e Rachel acabam por se conhecer e juntos são confundidos (ou não) com terroristas, que vão viver o horror do que é desobedecer as ligações misteriosas.
O filme é mais uma apologia ao governo Bush, e criticas aqui não me cabem fazer, Michael Moore já faz isso divinamente.

De uma escala de 0 a 10 a nota foi 7.

Por hoje, vou ficando por aqui, e espero sinceramente não mais deixar meu blog às moscas.

X.o.X.o

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mamma Mia, Perigo em Bangkok e Hell Boy- O Exército Dourado.


Olá cinéfilos. Final de semana?
Pois bem, o meu foi dentro das salas de cinema para conferir o que acontece no mundo cinematográfico que a gente tanto A-D-O-R-A.
As opções estavam razoáveis, mas não sei o que acontece já que no Brasil todo estreou “Ensaio sobre Cegueira” e aqui não. É de partir o coração dos que estavam aguardando ansiosamente o filme como eu. E olhe que desta vez eu não vou apelar para a pirataria safada. Como boa cinéfila vou aguardar roendo as unhas a estréia do filme pelas terras potiguares.
Fazendo um breve relato dos filmes que assisti (breve mesmo, ao todo foram 3), vou começar com o musical Mamma Mia, com a veterana Merryl Streep, dançando e cantando a torto e a direito na hora que lhe dava na telha. O filme se passa em alguma ilha em algum lugar (talvez seja na Itália como o titulo sugere) nos preparativos do casamento de Sophie (Amanda Seyfried), filha de Donna (Merryl Streep). Ao descobrir um diário secreto de sua mãe, Sophie que não conhece seu lado paterno, envia três cartas para três namorados antigos de sua mãe. Entre cantorias saltitantes, musicas do ABBA (saí do filme e tô ate agora com Dancing Queen na cabeça) as confusões com as amigas de Donna e os supostos pais fluem entre musicas e rodopios . Os personagens parecem que fazem a cena do jeito que querem, e digo a vocês, tem muita coisa tosca no filme como aqueles figurantes (não os arbustos) que fazem caras e bocas sem noção deixando o filme para mim, uma comédia. Lembrando que acabei de fazer o Download do ABBA Gold para entrar um pouco no espírito do filme.
Saindo de uma sala e já partindo para outra, Perigo em Bangkok, com Joe (Nicolas Cage) é um filme de ação, só isso. O exótico local que o filme se passa, poderia ter sido algo mais se tivesse sido levado em conta algumas tradições da região. Joe, é no fim das contas um assassino sem causa e com cara de mau. Aquelas frases, aquele olhar fixo e vazio, e as quatros regras é que fazem o filme acontecer, tipo aquele beabá de assassinos que a gente já conhece muito bem. No fim das contas já sabemos como tudo vai acontecer, pessoas envolvidas entram em perigo, o principal assassinato fica para o final e o lastimável desfecho do filme.
E para finalizar, Hell Boy –O exército dourado. Não sei se por não ter assistido o primeiro, o filme ficou vazio. Esse negocio de anti-heróis ta virando moda mesmo, toda semana, aparece um doidinho dos pão não sei das quantas querendo salvar o mundo mas para isso precisa destruir uma metade dele. Eu até que gosto, mas tá ficando tudo muito exagerado e previsível.

Deu pra perceber que estou ficando muito ácida, ranzinza, mas críticas demais e elogios de menos não fazem muito o meu tipo, mas os diretores, produtores, seja lá o que for não estão colaborando.

Então é isso, quem gostou, gostou, que não gostou que gostasse (assistir novela das 6 dá nisso mesmo).

Ps: Obrigado pela dica criativa, Jofran. :*

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Breakfast At Tiffany's


Filme que consagrou o ícone feminino de várias décadas, símbolo de glamour, elegância, e estilo. A estréia de Audrey Hepburn no cinema não poderia ter se saído melhor.Bonequinha de luxo é a história de Holly Golightly, uma garota de programa ( de luxo como o próprio título em português sugere), jovem, bonita e que mora em Nova York. Longe de qualquer apelo sexual, devido a toda inocência que Audrey passa a personagem, nos apaixonamos logo de cara pela meiguice e simpatia dela.Holly passa parte do seu tempo nos charmosos cafés nova-iorquinos atrás de um milionário que a banque pelo resto da vida. Passa a outra parte admirando a vitrine da Tyfanny´s (daí que vem o nome do filme em inglês “Breakfast At Tiffany's"), lugar no qual vai para esquecer da vida, ou se sentir melhor ( futilidades a parte, mas a vitrine é realmente uma televisão de cachorro para as mulheres que amam jóias).Festas no seu apartamento, olhos de ressaca (calma que não é a Capitú de Machado de Assis), boas reclamações do vizinho, Holly vive a vida assim, morando só no seu apartamento que divide com um gato chamado Gato. Ao conhecer Fred, seu mais novo vizinho e escritor, Holly passa a viver um romance, colocando seus próprios princípios em xeque, sendo este o motivo no qual eles se envolvem tão intensamente. Bonequinha de Luxo, é um romance clássico, mesmo sendo diferente destes que vemos por aí já que os personagens principais tem morais duvidosas (esqueci de mencionar que Fred vive sustentado pela amante) e com alguns contrastes.Saindo um pouco do desenrolar do filme, vou me deter aos detalhes, como o momento em que ela canta “mooooon river”, a primeira cena em frente a Tyfanny´s vestida com aquele tubinho preto, seu penteado que é a sua marca, e uma gargantilha, Holly tentando aprender português, e rir um bocado com eles tentando falar “José da Silva Pereira” mas com todo aquele sotaque gringo enrolado que conhecemos.
Pois é, pois é, pois é. De uns tempos pra cá estou assistindo alguns clássicos do cinema, e o último bom que lembro ter assistido foi o imortalizado “O Poderoso Chefão”, mas como só assisti o primeiro ainda não tenho muitos comentários pertinentes a fazer. No momento estou aceitando qualquer dica de filmes antigos, já que sou nova nesse universo.
Mais uma vez, final de semana chegando com cheiro de filme, e muuuuito cinema, porque as estréias deste fds estão muito boas como HellBoy 2, Mamma mia ( com Meryl Streep, uma das minhas atrizes preferidas), e Perigo em Bangkok com Nicolas Cage (ai nunca fez um filme de ação). Amanhã a maratona começa, e talvez (taaaalvez) eu poste no final de semana.
Pessoal, uma dica, uma crítica, seja lá o que for, mas se você quer rir, rir muuuuuito, mas rir meeeeesmo, assista o horário político com a propaganda dos vereadores. Minha gente, eu nunca pensei em ver tanta figura folclórica por metro quadrado, quando penso que já vi de tudo, eles chegam e dizem “não, senta ai que tem mais”. Pois bem, figuras que beiram ao ridículo mas que nesses dias que antecedem as eleições estão fazendo a alegria da minha noite nada tulmutuada.
Sem mais, bom final de semana.:*

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pequena Miss Sunshine.


Muitas vezes estamos diante do óbvio, um óbvio que nem cheira, nem se ouve, nem se sente por estar tão óbvio assim.
Pequena Miss Sunshine, é assim, as coisas parecem estar em seus devidos conformes, em que uma família perfeitamente normal esconde vários personagens cheios de problemas, desequilíbrios e conflitos pessoais.A maioria dos personagens são caricaturais, como um tio com feições suicidas, um irmão “emo” inspirado na melancolia “Nietchiziana”, um vovô do rock, e a adorável Olive (que nos fim das contas é a criatura mais normal do filme). É um filme inteiramente inteligente, e um dos que estão na minha lista de favoritos.
Durante todo o filme, deve ter ficado martelando na sua cabeça, como ficou na minha, que as aparências enganam, e como enganam. E é ai que está o obvio como disse no inicio do post, você não se dá conta que o ser humano em si, por mais normal que seja, é dotado de particularidades,manias e estranhezas,coisa que o filme sutilmente mostra muito bem. O filme trata assuntos polêmicos, como suicídio, drogas e homofobia sem sair da linha do humor fino e inteligente.
Por algum engano a pequena Olive (longe de qualquer padrão de beleza, mas com muito carisma), recebe um convite para participar do concurso de Miss, o “Pequena Miss Sunshine”, onde sua família se amontoa em uma Kombi ( o charme do filme se deve ao carro) e segue numa viagem cheia de confusão até chegar na Califórnia, local do concurso. De lá pra cá, muitas coisas acontecem, os conflitos familiares são postos a prova, como Dwayne que descobre que é daltônico e que não poderá fazer parte da aeronáutica.
A maioria das críticas que li sobre o filme foram puros elogios, pelo roteiro e como os atores caíram como uma luva nos personagens que interpretam, não é para tanto que o filme recebeu o Oscar do Roteiro Mais Original.
No todo, o ápice do filme se dá na hora do concurso em que a Olive dança “Can´t touch it”, dança ensinada pelo seu avó no qual ela promete fazer a sua estréia ao som da musica, a cena toda é hilária, pois toda a família sobe no palco, dança, e foge das aparências .
Não há como não se identificar com algum personagem do filme, de jogar tudo para o alto como todos eles fazem no final, e rir da trivialidade das coisas.
Filme que está no meu “Top Top” (olha que a disputa é acirrada para entrar neste ranking heim).

Mudando um pouco de assunto (mais especificamente a linha de filmes), segunda-feira está quase se tornando o dia do cinema para mim, e hoje o filme foi “A culpa é do Fidel”, filme francês que fala sobre a infância de Anna, menina que vive cercada sob o comunismo da sua época. É um filme cult, mas de fácil assimilação ( a maioria dos filmes cult que assisto sempre deixam várias interrogações). Todo o mês de setembro vai ser dedicado ao cinema francês, talvez seja porque o próximo ano será dedicado ao ano da França no Brasil.
Por hoje vou ficando por aqui, e espero que tenham gostado deste despretensioso post de hoje, feito um pouco às pressas, pois o final de semana não foi muito bom no quesito filmes, onde cheguei a dormir em todos dois que comecei a assistir.

Boa noite e até mais. :*

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Be fabulous

Moda, relacionamento, Nova Iorque, Quinta Avenida, Manolos, homens como acessórios, mulheres bem resolvidas (no amor ou nos negócios) e um bom Cosmopolitan. Bem vindo a cidade que nunca dorme, onde as pessoas vão para se apaixonar, caminhar no Central Park ou simplesmente vagar nas ruas com o consumismo a flor da pele e muito dinheiro no bolso. Sex and the city é estilo de vida.
A estréia do filme mais aguardado do ano no quesito “Fashion”, surpreendeu muitos dos órfãos da sua tão aclamada série. Valeu a pena esperar, seja pelo figurino (quantos estilistas será que assinaram este filme), pelo desenrolar do romance “idas e vindas” de Carrie e Mr. Big, os amantes de Samantha Jones, ver que a “workholic” Miranda percebeu que casamento pode ser um bom negócio, e a romântica Charlotte engravidar.
Carrie Bradshaw, meu ícone fashion preferido, narra suas próprias histórias em uma coluna de revista, falando sobre homens, trabalho, sexo e sapatos. Tudo isto pode parecer muito fútil para quem não esta dentro deste barco (ou se tratando de Manhattan, ilha), mas não é. O filme é a representação da mulher moderna, que trabalha, tem filhos, marido, amantes (não que esta ordem deva ser respeitada), gosta de moda, e de conciliar tudo isto. Uma das novidades do filme, foi a assistente de Carrie, que acaba se tornando uma boa “Hitch- conselheiro amoroso”, e no fim das contas o casamento dela com o Mr. Big. Por falar em Big, “meeeeldelss” acho que sex apell, charme e elegância ainda é pouco pra traduzir o que aquela figura que deixa metade da ala feminina babando é, seja pelo seu jeito de seduzir Carrie, ou ser alheio ao mesmo tempo. Tietagens a parte, influentes ou não, este quarteto faz sucesso, doa a quem doer, e traz de volta todo o glamuor da série. E a única crítica que cabe-me aqui fazer, foi o gostinho de quero mais que ficou. Mas, já sabendo que há uma probabilidade de haver uma continuação do filme, o que deixa os fãs como eu na expectativa.
Longe, de ser aqueles romances chatos de começo, meio e fim, mas com fim, começo, meio, ou meio, começo e fim, Sex and the city foge do tradicional, inovando com o que realmente acontece no dia a dia do universo feminino.
Filme que eu indico mesmo para quem não acompanhou a série, gosta de moda, é homem (talvez assim vocês possam nos entender melhor), ou simplesmente tem curiosidade.E definitivamente não deixem as crianças assistirem a este filme, a não ser que você queira começar a responder aquelas velhas perguntas “de onde vem os bebês”.

Por hoje vou ficando por aqui, pois se vocês acham que vida de proletário que tenho é fácil, enganou-se. Trabalhar para quem sabe um dia, comprar um Manolo usado da coleção passada no e-bay .
:*

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Feitos do fds.


Em clima de fim de tarde, Desejo e Reparação se passa entre a década de 1930 e 1940, no início da II Guerra. Poucos são os personagens que fazem acontecer no filme, resumindo a história a um triângulo que de amoroso não tem nada. A mimada, arrogante e prepotente Briony interpretada por três atrizes em diferentes momentos de sua vida, comete um erro na sua adolescência que será seu martírio por toda sua vida. Ao interpretar fatos de forma errônea, ela leva um romance que tinha tudo para dar certo a uma catástrofe. Vários são os detalhes que vale a pena destacar, como o vestido verde esmeralda que Keira Knightley que interpreta Cecília, veste, em uma elegância que só ela mesmo tem. Mas não são só os detalhes que dão fôlego ao filme, a própria história já é o suficiente pra quem é considerado “manteiga derretida” derramar boas doses de lágrimas. Naquele clima de Madalena arrependida, Briony tenta consertar o erro que cometeu, deixando de ir para o Universidade de Cambridge para fazer enfermagem, como forma de se redimir. O final é meio “Titanic”, ou seja, naquela linha de que nem tudo é final feliz .
Tecendo mais um comentário dos filmes que assisti no final de semana, vou fazer um breve (brevíssimo) comentário sobre “O nevoeiro”. Já é muita coisa em comentar um filme que nem de longe eu posso chamar de “assistível”. Pois bem, sem graça, enfadonho e cansativo. O único momento interessante, é o final, mas para tanto, você tem que assistir o filme todo que como disse é totalmente sem graça. Não sei se realmente vale a pena esperar. Pronto, acho que já falei demais.
Mudando um pouco de assunto, como o próprio nome do blog sugere, hoje é a estréia da segunda temporarda de Gossip Girl, e eu como telespectadora assídua de metade dos seriados americanos, irei assistir, não como todos os mortais que tem TV à cabo, mas fazendo aquele bom e velho download. Pois bem, não tenho muitos comentários a mais para fazer e por hoje, vou ficando por aqui.
"Beijing, Beijing"

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Morte no funeral.


Poucos são os filmes de comédia que me fizeram dar um riso, nem que fosse aquela coisa de estar rindo mentalmente sem precisar gargalhar por coisas desnecessárias. Morte no funeral, comédia que há tempos queria assistir, me surpreendeu de alguma forma, talvez começando pelo título que é no mínimo curioso. O cômico por trás do trágico, as cores frias presentes em todas as cenas, e aquele clima de que toda família de perto não é normal, foi o diferencial para que o que por algum motivo seria mais um filme de comédia se tornou um ótimo passatempo. A história se passa em um daqueles tradicionais funerais ingleses do patriarca da família (totalmente diferentes daqueles que a gente vê aqui no Brasil, com direito a buffet e tudo mais), onde os familiares presentes são tão peculiares em si que quando se misturam dá a impressão que sempre vai acontecer alguma coisa fora do normal, o que de fato acontece. Vários são os esteriótipos dos personagens cheios de personalidades caractéristicas como um pseudoescritor, sua mãe com ares de neurótica,um tio ranzinzo que dá bengaladas em todo mundo e um farmacêutico que curte seus próprios remédios (se é que vocês me entendem). Tinha tudo para o funeral correr nos seus devidos conformes, se não fosse os dois estopins do filme que é um vidro de alucinógenos que é confundido com um simples rémedio, e um assombroso anão (nada contra, mas anões me causam medo) amante do falecido.

Daí deu pra perceber que nada mais ocorreu bem, depois da euforia de um dos convidados, e as ameaças baratas do anão. Naquele clima de humor negro e longe dos clichês americanos, Morte no Funeral é sem dúvidas um filme inteligente, e que vale a pena conferir.


PS: Voltarei a postar somente segunda ou terça pois o final de semana promete quanto aos filmes, já que comprei alguns dvd´s e final de semana em Natal é sinônimo de ir no mínimo duas vezes ao cinema para ficar a par do que acontece e é novidade na indústria cinematográfica.

X.o.x.o

Até mais.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Pilot.

Pois e, segunda feira dia de cinema barato, R$3,50 e lá estava eu, na fila (que por sinal eu fui a primeira a chegar, pois acho que sempre a fila vai tá grande quando se tem alguma promoção), e na indecisão de qual filme assistir,optei por"O procurado", filme que a principio me causou uma repulsa muito grande pelas mil mentiras que aconteciam a cada km rodado ( como se filme de ação não tivesse isso), mas como minha vó já dizia: "não se julga um livro pela capa", pois bem, traduzindo para cá, "não se julga um filme pelo trailler".
Não sei se é sina, mas desde o "Código da Vinci" histórias que falam sobre fraternidades muito me interessam, não sei se é o seu clima de mistério, como penso que até hoje existem pessoas que são de fraternidades da época do feudalismo ou que são decendentes dos membros da Santa Ceia.
O filme "O procurado" se passa nos dias atuais, com o fracassado contador Wesley Gibson que leva bode (isso mesmo, bronca aqui no nordeste é bode) da patroa "anoréxica", chifre da namorada com seu amigo(mas pode-se mesmo chamar de amigo uma criatura dessas) e se desculpa muito (como a propria Angelina diz). Wesley parece mais aqueles garotos que são malhados, humilhados durante toda sua "high scholl" e internaliza tudo, mas tudo se converte quando ele descobre que faz parte de uma fraternidade de assassinos e começa a treinar para matar o assassino de seu pai que até então ele não sabia nada sobre ele. Muitos treinos, socos na cara, e banhos de parafina( não sabia que aquilo era tão bom) , e ele se descobre um assassino em potencial quando desvia as balas que atira(se isso fosse verdade mesmo, seria bom que a PM do Rio aprendesse e não fizesse tanta besteira como faz ultimamente).
Então o filme se desenrola, mas não vou entrar em muitos detalhes, pois quero que vocês assistam o filme de ação que considero um dos melhores que assisti (olhe que ação é um dos meus gêneros preferidos), e o final... bem eu conto ou não? Nãaaaaaaaaaaaaaaaao. Olha como sou legal, você vai me agradecer por não ter estragado nada, pois a graça mesmo é quando você descobre que a fraternidade convocou ele para matar seu proprio pai que se desmebrou da fraternidade.
Olha só, quem manda ser curioso?
:D
Por hoje é só.

Xoxo.