quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Morte no funeral.


Poucos são os filmes de comédia que me fizeram dar um riso, nem que fosse aquela coisa de estar rindo mentalmente sem precisar gargalhar por coisas desnecessárias. Morte no funeral, comédia que há tempos queria assistir, me surpreendeu de alguma forma, talvez começando pelo título que é no mínimo curioso. O cômico por trás do trágico, as cores frias presentes em todas as cenas, e aquele clima de que toda família de perto não é normal, foi o diferencial para que o que por algum motivo seria mais um filme de comédia se tornou um ótimo passatempo. A história se passa em um daqueles tradicionais funerais ingleses do patriarca da família (totalmente diferentes daqueles que a gente vê aqui no Brasil, com direito a buffet e tudo mais), onde os familiares presentes são tão peculiares em si que quando se misturam dá a impressão que sempre vai acontecer alguma coisa fora do normal, o que de fato acontece. Vários são os esteriótipos dos personagens cheios de personalidades caractéristicas como um pseudoescritor, sua mãe com ares de neurótica,um tio ranzinzo que dá bengaladas em todo mundo e um farmacêutico que curte seus próprios remédios (se é que vocês me entendem). Tinha tudo para o funeral correr nos seus devidos conformes, se não fosse os dois estopins do filme que é um vidro de alucinógenos que é confundido com um simples rémedio, e um assombroso anão (nada contra, mas anões me causam medo) amante do falecido.

Daí deu pra perceber que nada mais ocorreu bem, depois da euforia de um dos convidados, e as ameaças baratas do anão. Naquele clima de humor negro e longe dos clichês americanos, Morte no Funeral é sem dúvidas um filme inteligente, e que vale a pena conferir.


PS: Voltarei a postar somente segunda ou terça pois o final de semana promete quanto aos filmes, já que comprei alguns dvd´s e final de semana em Natal é sinônimo de ir no mínimo duas vezes ao cinema para ficar a par do que acontece e é novidade na indústria cinematográfica.

X.o.x.o

Até mais.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Pilot.

Pois e, segunda feira dia de cinema barato, R$3,50 e lá estava eu, na fila (que por sinal eu fui a primeira a chegar, pois acho que sempre a fila vai tá grande quando se tem alguma promoção), e na indecisão de qual filme assistir,optei por"O procurado", filme que a principio me causou uma repulsa muito grande pelas mil mentiras que aconteciam a cada km rodado ( como se filme de ação não tivesse isso), mas como minha vó já dizia: "não se julga um livro pela capa", pois bem, traduzindo para cá, "não se julga um filme pelo trailler".
Não sei se é sina, mas desde o "Código da Vinci" histórias que falam sobre fraternidades muito me interessam, não sei se é o seu clima de mistério, como penso que até hoje existem pessoas que são de fraternidades da época do feudalismo ou que são decendentes dos membros da Santa Ceia.
O filme "O procurado" se passa nos dias atuais, com o fracassado contador Wesley Gibson que leva bode (isso mesmo, bronca aqui no nordeste é bode) da patroa "anoréxica", chifre da namorada com seu amigo(mas pode-se mesmo chamar de amigo uma criatura dessas) e se desculpa muito (como a propria Angelina diz). Wesley parece mais aqueles garotos que são malhados, humilhados durante toda sua "high scholl" e internaliza tudo, mas tudo se converte quando ele descobre que faz parte de uma fraternidade de assassinos e começa a treinar para matar o assassino de seu pai que até então ele não sabia nada sobre ele. Muitos treinos, socos na cara, e banhos de parafina( não sabia que aquilo era tão bom) , e ele se descobre um assassino em potencial quando desvia as balas que atira(se isso fosse verdade mesmo, seria bom que a PM do Rio aprendesse e não fizesse tanta besteira como faz ultimamente).
Então o filme se desenrola, mas não vou entrar em muitos detalhes, pois quero que vocês assistam o filme de ação que considero um dos melhores que assisti (olhe que ação é um dos meus gêneros preferidos), e o final... bem eu conto ou não? Nãaaaaaaaaaaaaaaaao. Olha como sou legal, você vai me agradecer por não ter estragado nada, pois a graça mesmo é quando você descobre que a fraternidade convocou ele para matar seu proprio pai que se desmebrou da fraternidade.
Olha só, quem manda ser curioso?
:D
Por hoje é só.

Xoxo.