quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Be fabulous

Moda, relacionamento, Nova Iorque, Quinta Avenida, Manolos, homens como acessórios, mulheres bem resolvidas (no amor ou nos negócios) e um bom Cosmopolitan. Bem vindo a cidade que nunca dorme, onde as pessoas vão para se apaixonar, caminhar no Central Park ou simplesmente vagar nas ruas com o consumismo a flor da pele e muito dinheiro no bolso. Sex and the city é estilo de vida.
A estréia do filme mais aguardado do ano no quesito “Fashion”, surpreendeu muitos dos órfãos da sua tão aclamada série. Valeu a pena esperar, seja pelo figurino (quantos estilistas será que assinaram este filme), pelo desenrolar do romance “idas e vindas” de Carrie e Mr. Big, os amantes de Samantha Jones, ver que a “workholic” Miranda percebeu que casamento pode ser um bom negócio, e a romântica Charlotte engravidar.
Carrie Bradshaw, meu ícone fashion preferido, narra suas próprias histórias em uma coluna de revista, falando sobre homens, trabalho, sexo e sapatos. Tudo isto pode parecer muito fútil para quem não esta dentro deste barco (ou se tratando de Manhattan, ilha), mas não é. O filme é a representação da mulher moderna, que trabalha, tem filhos, marido, amantes (não que esta ordem deva ser respeitada), gosta de moda, e de conciliar tudo isto. Uma das novidades do filme, foi a assistente de Carrie, que acaba se tornando uma boa “Hitch- conselheiro amoroso”, e no fim das contas o casamento dela com o Mr. Big. Por falar em Big, “meeeeldelss” acho que sex apell, charme e elegância ainda é pouco pra traduzir o que aquela figura que deixa metade da ala feminina babando é, seja pelo seu jeito de seduzir Carrie, ou ser alheio ao mesmo tempo. Tietagens a parte, influentes ou não, este quarteto faz sucesso, doa a quem doer, e traz de volta todo o glamuor da série. E a única crítica que cabe-me aqui fazer, foi o gostinho de quero mais que ficou. Mas, já sabendo que há uma probabilidade de haver uma continuação do filme, o que deixa os fãs como eu na expectativa.
Longe, de ser aqueles romances chatos de começo, meio e fim, mas com fim, começo, meio, ou meio, começo e fim, Sex and the city foge do tradicional, inovando com o que realmente acontece no dia a dia do universo feminino.
Filme que eu indico mesmo para quem não acompanhou a série, gosta de moda, é homem (talvez assim vocês possam nos entender melhor), ou simplesmente tem curiosidade.E definitivamente não deixem as crianças assistirem a este filme, a não ser que você queira começar a responder aquelas velhas perguntas “de onde vem os bebês”.

Por hoje vou ficando por aqui, pois se vocês acham que vida de proletário que tenho é fácil, enganou-se. Trabalhar para quem sabe um dia, comprar um Manolo usado da coleção passada no e-bay .
:*

Um comentário:

Jofran disse...

Belo filme...
tenho que confessar que eu tinha um certo preconceito ao ouvir falar nessa série, q tudo era muito artifical e aparente nesse mundo Novaiorquino. Mas há lampejos de muito bom gosto no filme. Valeu como um ótimo entretenimento, como falou o Mateus. Outra imagem que eu tinha sobre a persongem principal, se esvaiu ao ver que humildade e glamour podem existir numa mesma pessoa. Ótima lição também. Essa pra mim, é claro!