segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eagle Eye.



Olá pessoas, sentiram um pouco a minha ausência deste local onde faço os meus despretensiosos posts sobre cinema? Pois bem, alego que minha vida não anda muito calma e tenho que me dedicar quase que único e exclusivamente a um cenário que tenho que construir para a universidade. Mas prometo que ninguém ficara abandonado, flagelado e carente de mim, até para não deixar este espaço cheirando a mofo e naftalina, como também porque eu sei que vocês me adoram (humildade mandou lembranças), e como disse, se o tempo esta ruim para escrever e consequentemente postar, salve lá assistir algo bom e produtivo. Mas como chegou final de semana, e passei por Natal mesmo, por tabela fui ao cinema com minha párea no qual decidimos assistir “Controle Absoluto”, filme que me ganhou mais uma vez pelo trailler, e pelo gênero.
Se você tem problema de pressão alta, desista de assistir “Controle Absoluto” (Eagle Eye). É um filme que deixa qualquer poço da paciência com taquicardia. E como todo filme de ação, aquelas mentiras cinematográficas que a gente tanto adora.
O filme começa com aquele ar de superioridade americana de quem tem o controle de tudo e de todos e que todos os seus movimentos são friamente observados por um sistema onipresente. O FBI então, prefiro só comentar a diferença que seria trazendo a realidade de lá para cá, ao invés de entrar nas operações dizendo “FBI FBI” seria, “perdeu ladrão, perdeu”.
É curioso como ainda se fazem filmes em que o presidente americano é ameaçado, o EUA sofrem mil ameaças dos “Bins Ladens” da vida e mesmo assim saem ilesos, com o patriotismo a flor da pele. Isso em dá um enjôo enorme.
No filme, Jerry trabalha com máquinas de xérox e leva uma vida pacata morando num quartinho e com a síndrome de Seu Madruga (aquela de não pagar aluguel), e inesperadamente recebe a noticia da morte do seu irmão gêmeo. A partir daí ligações telefônicas misteriosas passam a persegui-lo, intimidando-o e deixando sua vida um verdadeiro barril de pólvora.
Paralelo a isso, Rachel mãe solteira deixa seu filho na plataforma de trem para tocar em um concerto infantil para o “Sr. Presidente”. Após isso, ela também recebe as ameaças telefônicas, só que com um porém, qualquer deslize seu filho morre.
Jerry e Rachel acabam por se conhecer e juntos são confundidos (ou não) com terroristas, que vão viver o horror do que é desobedecer as ligações misteriosas.
O filme é mais uma apologia ao governo Bush, e criticas aqui não me cabem fazer, Michael Moore já faz isso divinamente.

De uma escala de 0 a 10 a nota foi 7.

Por hoje, vou ficando por aqui, e espero sinceramente não mais deixar meu blog às moscas.

X.o.X.o

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mamma Mia, Perigo em Bangkok e Hell Boy- O Exército Dourado.


Olá cinéfilos. Final de semana?
Pois bem, o meu foi dentro das salas de cinema para conferir o que acontece no mundo cinematográfico que a gente tanto A-D-O-R-A.
As opções estavam razoáveis, mas não sei o que acontece já que no Brasil todo estreou “Ensaio sobre Cegueira” e aqui não. É de partir o coração dos que estavam aguardando ansiosamente o filme como eu. E olhe que desta vez eu não vou apelar para a pirataria safada. Como boa cinéfila vou aguardar roendo as unhas a estréia do filme pelas terras potiguares.
Fazendo um breve relato dos filmes que assisti (breve mesmo, ao todo foram 3), vou começar com o musical Mamma Mia, com a veterana Merryl Streep, dançando e cantando a torto e a direito na hora que lhe dava na telha. O filme se passa em alguma ilha em algum lugar (talvez seja na Itália como o titulo sugere) nos preparativos do casamento de Sophie (Amanda Seyfried), filha de Donna (Merryl Streep). Ao descobrir um diário secreto de sua mãe, Sophie que não conhece seu lado paterno, envia três cartas para três namorados antigos de sua mãe. Entre cantorias saltitantes, musicas do ABBA (saí do filme e tô ate agora com Dancing Queen na cabeça) as confusões com as amigas de Donna e os supostos pais fluem entre musicas e rodopios . Os personagens parecem que fazem a cena do jeito que querem, e digo a vocês, tem muita coisa tosca no filme como aqueles figurantes (não os arbustos) que fazem caras e bocas sem noção deixando o filme para mim, uma comédia. Lembrando que acabei de fazer o Download do ABBA Gold para entrar um pouco no espírito do filme.
Saindo de uma sala e já partindo para outra, Perigo em Bangkok, com Joe (Nicolas Cage) é um filme de ação, só isso. O exótico local que o filme se passa, poderia ter sido algo mais se tivesse sido levado em conta algumas tradições da região. Joe, é no fim das contas um assassino sem causa e com cara de mau. Aquelas frases, aquele olhar fixo e vazio, e as quatros regras é que fazem o filme acontecer, tipo aquele beabá de assassinos que a gente já conhece muito bem. No fim das contas já sabemos como tudo vai acontecer, pessoas envolvidas entram em perigo, o principal assassinato fica para o final e o lastimável desfecho do filme.
E para finalizar, Hell Boy –O exército dourado. Não sei se por não ter assistido o primeiro, o filme ficou vazio. Esse negocio de anti-heróis ta virando moda mesmo, toda semana, aparece um doidinho dos pão não sei das quantas querendo salvar o mundo mas para isso precisa destruir uma metade dele. Eu até que gosto, mas tá ficando tudo muito exagerado e previsível.

Deu pra perceber que estou ficando muito ácida, ranzinza, mas críticas demais e elogios de menos não fazem muito o meu tipo, mas os diretores, produtores, seja lá o que for não estão colaborando.

Então é isso, quem gostou, gostou, que não gostou que gostasse (assistir novela das 6 dá nisso mesmo).

Ps: Obrigado pela dica criativa, Jofran. :*

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Breakfast At Tiffany's


Filme que consagrou o ícone feminino de várias décadas, símbolo de glamour, elegância, e estilo. A estréia de Audrey Hepburn no cinema não poderia ter se saído melhor.Bonequinha de luxo é a história de Holly Golightly, uma garota de programa ( de luxo como o próprio título em português sugere), jovem, bonita e que mora em Nova York. Longe de qualquer apelo sexual, devido a toda inocência que Audrey passa a personagem, nos apaixonamos logo de cara pela meiguice e simpatia dela.Holly passa parte do seu tempo nos charmosos cafés nova-iorquinos atrás de um milionário que a banque pelo resto da vida. Passa a outra parte admirando a vitrine da Tyfanny´s (daí que vem o nome do filme em inglês “Breakfast At Tiffany's"), lugar no qual vai para esquecer da vida, ou se sentir melhor ( futilidades a parte, mas a vitrine é realmente uma televisão de cachorro para as mulheres que amam jóias).Festas no seu apartamento, olhos de ressaca (calma que não é a Capitú de Machado de Assis), boas reclamações do vizinho, Holly vive a vida assim, morando só no seu apartamento que divide com um gato chamado Gato. Ao conhecer Fred, seu mais novo vizinho e escritor, Holly passa a viver um romance, colocando seus próprios princípios em xeque, sendo este o motivo no qual eles se envolvem tão intensamente. Bonequinha de Luxo, é um romance clássico, mesmo sendo diferente destes que vemos por aí já que os personagens principais tem morais duvidosas (esqueci de mencionar que Fred vive sustentado pela amante) e com alguns contrastes.Saindo um pouco do desenrolar do filme, vou me deter aos detalhes, como o momento em que ela canta “mooooon river”, a primeira cena em frente a Tyfanny´s vestida com aquele tubinho preto, seu penteado que é a sua marca, e uma gargantilha, Holly tentando aprender português, e rir um bocado com eles tentando falar “José da Silva Pereira” mas com todo aquele sotaque gringo enrolado que conhecemos.
Pois é, pois é, pois é. De uns tempos pra cá estou assistindo alguns clássicos do cinema, e o último bom que lembro ter assistido foi o imortalizado “O Poderoso Chefão”, mas como só assisti o primeiro ainda não tenho muitos comentários pertinentes a fazer. No momento estou aceitando qualquer dica de filmes antigos, já que sou nova nesse universo.
Mais uma vez, final de semana chegando com cheiro de filme, e muuuuito cinema, porque as estréias deste fds estão muito boas como HellBoy 2, Mamma mia ( com Meryl Streep, uma das minhas atrizes preferidas), e Perigo em Bangkok com Nicolas Cage (ai nunca fez um filme de ação). Amanhã a maratona começa, e talvez (taaaalvez) eu poste no final de semana.
Pessoal, uma dica, uma crítica, seja lá o que for, mas se você quer rir, rir muuuuuito, mas rir meeeeesmo, assista o horário político com a propaganda dos vereadores. Minha gente, eu nunca pensei em ver tanta figura folclórica por metro quadrado, quando penso que já vi de tudo, eles chegam e dizem “não, senta ai que tem mais”. Pois bem, figuras que beiram ao ridículo mas que nesses dias que antecedem as eleições estão fazendo a alegria da minha noite nada tulmutuada.
Sem mais, bom final de semana.:*

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pequena Miss Sunshine.


Muitas vezes estamos diante do óbvio, um óbvio que nem cheira, nem se ouve, nem se sente por estar tão óbvio assim.
Pequena Miss Sunshine, é assim, as coisas parecem estar em seus devidos conformes, em que uma família perfeitamente normal esconde vários personagens cheios de problemas, desequilíbrios e conflitos pessoais.A maioria dos personagens são caricaturais, como um tio com feições suicidas, um irmão “emo” inspirado na melancolia “Nietchiziana”, um vovô do rock, e a adorável Olive (que nos fim das contas é a criatura mais normal do filme). É um filme inteiramente inteligente, e um dos que estão na minha lista de favoritos.
Durante todo o filme, deve ter ficado martelando na sua cabeça, como ficou na minha, que as aparências enganam, e como enganam. E é ai que está o obvio como disse no inicio do post, você não se dá conta que o ser humano em si, por mais normal que seja, é dotado de particularidades,manias e estranhezas,coisa que o filme sutilmente mostra muito bem. O filme trata assuntos polêmicos, como suicídio, drogas e homofobia sem sair da linha do humor fino e inteligente.
Por algum engano a pequena Olive (longe de qualquer padrão de beleza, mas com muito carisma), recebe um convite para participar do concurso de Miss, o “Pequena Miss Sunshine”, onde sua família se amontoa em uma Kombi ( o charme do filme se deve ao carro) e segue numa viagem cheia de confusão até chegar na Califórnia, local do concurso. De lá pra cá, muitas coisas acontecem, os conflitos familiares são postos a prova, como Dwayne que descobre que é daltônico e que não poderá fazer parte da aeronáutica.
A maioria das críticas que li sobre o filme foram puros elogios, pelo roteiro e como os atores caíram como uma luva nos personagens que interpretam, não é para tanto que o filme recebeu o Oscar do Roteiro Mais Original.
No todo, o ápice do filme se dá na hora do concurso em que a Olive dança “Can´t touch it”, dança ensinada pelo seu avó no qual ela promete fazer a sua estréia ao som da musica, a cena toda é hilária, pois toda a família sobe no palco, dança, e foge das aparências .
Não há como não se identificar com algum personagem do filme, de jogar tudo para o alto como todos eles fazem no final, e rir da trivialidade das coisas.
Filme que está no meu “Top Top” (olha que a disputa é acirrada para entrar neste ranking heim).

Mudando um pouco de assunto (mais especificamente a linha de filmes), segunda-feira está quase se tornando o dia do cinema para mim, e hoje o filme foi “A culpa é do Fidel”, filme francês que fala sobre a infância de Anna, menina que vive cercada sob o comunismo da sua época. É um filme cult, mas de fácil assimilação ( a maioria dos filmes cult que assisto sempre deixam várias interrogações). Todo o mês de setembro vai ser dedicado ao cinema francês, talvez seja porque o próximo ano será dedicado ao ano da França no Brasil.
Por hoje vou ficando por aqui, e espero que tenham gostado deste despretensioso post de hoje, feito um pouco às pressas, pois o final de semana não foi muito bom no quesito filmes, onde cheguei a dormir em todos dois que comecei a assistir.

Boa noite e até mais. :*

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Be fabulous

Moda, relacionamento, Nova Iorque, Quinta Avenida, Manolos, homens como acessórios, mulheres bem resolvidas (no amor ou nos negócios) e um bom Cosmopolitan. Bem vindo a cidade que nunca dorme, onde as pessoas vão para se apaixonar, caminhar no Central Park ou simplesmente vagar nas ruas com o consumismo a flor da pele e muito dinheiro no bolso. Sex and the city é estilo de vida.
A estréia do filme mais aguardado do ano no quesito “Fashion”, surpreendeu muitos dos órfãos da sua tão aclamada série. Valeu a pena esperar, seja pelo figurino (quantos estilistas será que assinaram este filme), pelo desenrolar do romance “idas e vindas” de Carrie e Mr. Big, os amantes de Samantha Jones, ver que a “workholic” Miranda percebeu que casamento pode ser um bom negócio, e a romântica Charlotte engravidar.
Carrie Bradshaw, meu ícone fashion preferido, narra suas próprias histórias em uma coluna de revista, falando sobre homens, trabalho, sexo e sapatos. Tudo isto pode parecer muito fútil para quem não esta dentro deste barco (ou se tratando de Manhattan, ilha), mas não é. O filme é a representação da mulher moderna, que trabalha, tem filhos, marido, amantes (não que esta ordem deva ser respeitada), gosta de moda, e de conciliar tudo isto. Uma das novidades do filme, foi a assistente de Carrie, que acaba se tornando uma boa “Hitch- conselheiro amoroso”, e no fim das contas o casamento dela com o Mr. Big. Por falar em Big, “meeeeldelss” acho que sex apell, charme e elegância ainda é pouco pra traduzir o que aquela figura que deixa metade da ala feminina babando é, seja pelo seu jeito de seduzir Carrie, ou ser alheio ao mesmo tempo. Tietagens a parte, influentes ou não, este quarteto faz sucesso, doa a quem doer, e traz de volta todo o glamuor da série. E a única crítica que cabe-me aqui fazer, foi o gostinho de quero mais que ficou. Mas, já sabendo que há uma probabilidade de haver uma continuação do filme, o que deixa os fãs como eu na expectativa.
Longe, de ser aqueles romances chatos de começo, meio e fim, mas com fim, começo, meio, ou meio, começo e fim, Sex and the city foge do tradicional, inovando com o que realmente acontece no dia a dia do universo feminino.
Filme que eu indico mesmo para quem não acompanhou a série, gosta de moda, é homem (talvez assim vocês possam nos entender melhor), ou simplesmente tem curiosidade.E definitivamente não deixem as crianças assistirem a este filme, a não ser que você queira começar a responder aquelas velhas perguntas “de onde vem os bebês”.

Por hoje vou ficando por aqui, pois se vocês acham que vida de proletário que tenho é fácil, enganou-se. Trabalhar para quem sabe um dia, comprar um Manolo usado da coleção passada no e-bay .
:*

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Feitos do fds.


Em clima de fim de tarde, Desejo e Reparação se passa entre a década de 1930 e 1940, no início da II Guerra. Poucos são os personagens que fazem acontecer no filme, resumindo a história a um triângulo que de amoroso não tem nada. A mimada, arrogante e prepotente Briony interpretada por três atrizes em diferentes momentos de sua vida, comete um erro na sua adolescência que será seu martírio por toda sua vida. Ao interpretar fatos de forma errônea, ela leva um romance que tinha tudo para dar certo a uma catástrofe. Vários são os detalhes que vale a pena destacar, como o vestido verde esmeralda que Keira Knightley que interpreta Cecília, veste, em uma elegância que só ela mesmo tem. Mas não são só os detalhes que dão fôlego ao filme, a própria história já é o suficiente pra quem é considerado “manteiga derretida” derramar boas doses de lágrimas. Naquele clima de Madalena arrependida, Briony tenta consertar o erro que cometeu, deixando de ir para o Universidade de Cambridge para fazer enfermagem, como forma de se redimir. O final é meio “Titanic”, ou seja, naquela linha de que nem tudo é final feliz .
Tecendo mais um comentário dos filmes que assisti no final de semana, vou fazer um breve (brevíssimo) comentário sobre “O nevoeiro”. Já é muita coisa em comentar um filme que nem de longe eu posso chamar de “assistível”. Pois bem, sem graça, enfadonho e cansativo. O único momento interessante, é o final, mas para tanto, você tem que assistir o filme todo que como disse é totalmente sem graça. Não sei se realmente vale a pena esperar. Pronto, acho que já falei demais.
Mudando um pouco de assunto, como o próprio nome do blog sugere, hoje é a estréia da segunda temporarda de Gossip Girl, e eu como telespectadora assídua de metade dos seriados americanos, irei assistir, não como todos os mortais que tem TV à cabo, mas fazendo aquele bom e velho download. Pois bem, não tenho muitos comentários a mais para fazer e por hoje, vou ficando por aqui.
"Beijing, Beijing"