segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pequena Miss Sunshine.


Muitas vezes estamos diante do óbvio, um óbvio que nem cheira, nem se ouve, nem se sente por estar tão óbvio assim.
Pequena Miss Sunshine, é assim, as coisas parecem estar em seus devidos conformes, em que uma família perfeitamente normal esconde vários personagens cheios de problemas, desequilíbrios e conflitos pessoais.A maioria dos personagens são caricaturais, como um tio com feições suicidas, um irmão “emo” inspirado na melancolia “Nietchiziana”, um vovô do rock, e a adorável Olive (que nos fim das contas é a criatura mais normal do filme). É um filme inteiramente inteligente, e um dos que estão na minha lista de favoritos.
Durante todo o filme, deve ter ficado martelando na sua cabeça, como ficou na minha, que as aparências enganam, e como enganam. E é ai que está o obvio como disse no inicio do post, você não se dá conta que o ser humano em si, por mais normal que seja, é dotado de particularidades,manias e estranhezas,coisa que o filme sutilmente mostra muito bem. O filme trata assuntos polêmicos, como suicídio, drogas e homofobia sem sair da linha do humor fino e inteligente.
Por algum engano a pequena Olive (longe de qualquer padrão de beleza, mas com muito carisma), recebe um convite para participar do concurso de Miss, o “Pequena Miss Sunshine”, onde sua família se amontoa em uma Kombi ( o charme do filme se deve ao carro) e segue numa viagem cheia de confusão até chegar na Califórnia, local do concurso. De lá pra cá, muitas coisas acontecem, os conflitos familiares são postos a prova, como Dwayne que descobre que é daltônico e que não poderá fazer parte da aeronáutica.
A maioria das críticas que li sobre o filme foram puros elogios, pelo roteiro e como os atores caíram como uma luva nos personagens que interpretam, não é para tanto que o filme recebeu o Oscar do Roteiro Mais Original.
No todo, o ápice do filme se dá na hora do concurso em que a Olive dança “Can´t touch it”, dança ensinada pelo seu avó no qual ela promete fazer a sua estréia ao som da musica, a cena toda é hilária, pois toda a família sobe no palco, dança, e foge das aparências .
Não há como não se identificar com algum personagem do filme, de jogar tudo para o alto como todos eles fazem no final, e rir da trivialidade das coisas.
Filme que está no meu “Top Top” (olha que a disputa é acirrada para entrar neste ranking heim).

Mudando um pouco de assunto (mais especificamente a linha de filmes), segunda-feira está quase se tornando o dia do cinema para mim, e hoje o filme foi “A culpa é do Fidel”, filme francês que fala sobre a infância de Anna, menina que vive cercada sob o comunismo da sua época. É um filme cult, mas de fácil assimilação ( a maioria dos filmes cult que assisto sempre deixam várias interrogações). Todo o mês de setembro vai ser dedicado ao cinema francês, talvez seja porque o próximo ano será dedicado ao ano da França no Brasil.
Por hoje vou ficando por aqui, e espero que tenham gostado deste despretensioso post de hoje, feito um pouco às pressas, pois o final de semana não foi muito bom no quesito filmes, onde cheguei a dormir em todos dois que comecei a assistir.

Boa noite e até mais. :*

2 comentários:

Jofran disse...

mt bom filme... simples e bom!
num é lá essas coisas, até pelo baixo custo e tals, porém bom!

Essa insistência em bom, não é pq ele é ruim, pelo contrário, longe disso. É pelo fato de não ter me impressionado tanto assim...

O final é meio clichê, com felicidade de todos os personagens principais e desanimação geral da platéia que assiste ao concurso de "miss litle" com a dança maluca.

bjo

Cynthia Germanna disse...

por incrível que parível vc não gostou deste filme como eu.
Foi a nossa descoberta da pequena notável Abigail Breslin. =)
Filmão e acho injusto vc discordar comigo

:P