segunda-feira, 25 de maio de 2009

A volta dos que não foram.


Para aqueles que acenderam suas velas de 7º dia. APAGUEM. EU VOLTEI.

Não irei pedir desculpas, pois já fiz isso uma vez, somente agradecer a paciência de quem entrou aqui em busca de alguma atualização, em busca de alguma novidade, em busca de algum comentário pertinente (ou não) sobre o mundo cinematográfico.

Na verdade desde o último post, o único filme digno de estar aqui, sem muito mérito, é o polêmico sem muitas causas: Anjos e Demônios.

Anjos e Demônios foi a segunda chance que eu dei para Robert Langdon me surpreender, e que surpresa eu poderia esperar? Mais emoção, mais mistério, mais quebra pau na Igreja Católica? Não, eu fui modesta, esperei simplesmente por uma coisa que faltou em o Código da Vinci: história.

Quem leu a obra de Dan Brown sabe exatamente do que estou falando, e mesmo tendo lido o livro há quatro anos atrás eu senti falta da coisa que tanto me fascinou quando passava parte do meu tempo encucada, me perguntando se tudo aquilo era verdade mesmo (quando se tem 17 anos é fácil de se convencer). Sendo ou não veridco, eu gostava de ficar impressionada, e debater com os amigos sobre aquelas mensagens subliminares, e ao assistir o filme, achei que poderia fazer isso novamente depois de tanto tempo, mas não pude, e infeliz de mim que saí da sala tendo que escutar alguns com aquele "ar" de velho sábio falando que esse filme é "paw boy", "a Igreja católica não presta mesmo".


Eu percebi que se depois de assistir um filme você muda sua concepção de vida, muito cuidado, a rasteira pode ser grande, e você corre um sério risco de fazer parte daquele grupo que os "grandes" chamam de senso comum, pois nem Michael Moore, nem Dan Brown estão imunes ao erro. E foi depois dessas duas figurinhas que eu amadureci, e que ninguém pode chegar com verdades tão convicentes, ao ponto de não me deixar armada para interrogar uma vírgula se quer.

Ninguém pode ser bom ao ponto de tornar suas verdades absolutas (mas seria aqui um lugar para divagar?), mas sim fazer com que suas indagações façam com que eu me sinta instigada a entender.
Irei continuar comprando os livros do Dan Brown, irei le-lôs com a mesma sede adolescente, mas sempre com aquela pulga saltitante atrás das lentes.
Para quem assistiu ao filme, sinta-se a vontade para tomates, paus, pedras, ou quem sabe um singelo elogio.
Sem mais, prometo que serei mais assídua.
;*



segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mostros vs. Alienígenas



Antes de começar qualquer coisa, venho primeiramente desculpar-me pela total ausência de meus comentários nesse blog para deixá-los um pouco a par do que anda acontecendo nas telonas. Não foi por falta de vontade, mas sim pela opção de não trazer qualquer coisa para meus leitores, a safra realmente anda bastante escassa. Outro dia, fui assistir a comédia “Pagando bem, que mal tem?”, que me surpreendeu como uma coisa tão, tão ruim poderia ficar boa no fim das contas ? Pois é, aquela história de produzir filmes pornôs com gente bastante tosca, levou muita gente na sala a gargalhadas, e até eu, que raramente faço isso(raramente é como dizer nunca no meu vocabulário), me peguei dando uns sorrisos discretos, mas cheios de entusiasmos. Não é uma comédia da melhor espécie, mas vale a pena você pagar pra ver.

Mais um final de semana se passou e a ida ao cinema foi só para passar o tempo mesmo, não estava lá tão empolgada, e optei pela animação Monstro vs. Alienígena, que conta a história de um atrapalhado grupo de monstros, que tem por missão salvar a terra de uma invasão alienígena (alô Spilberg), ao mesmo tempo que Susan, uma moça prestes a se casar é atingida por um meteorito e cresce ao ponto de chegar aos 15 metros de altura. Depois que é capturada pela guarda americana, passa a conviver com os monstros e tentar salvar a terra da invasão. Confusão do começo ao fim, cada personagem faz do seu próprio drama uma piada, o que talvez seja a graça maior do filme. Índico para todos aqueles adoram animação assim como eu, o filme é um pouco diferente do que a gente encontra por ai.

Sem mais, semana santa chegando (ou já chegou, afinal é a SEMANA santa e não apenas esses feriados), irei com certeza assistir bastante filmes para todos nós trocarmos figurinhas.

Boa semana santa, e comam muitos ovos de páscoa.

terça-feira, 24 de março de 2009

Cinema e livros, o elixir da vida.


Em tempos de vacas magras, e lembrando que cinema não é o único combustível que move os vagões desse trem aqui, o debate sobre literatura sempre foi algo que muito me agradou, levando em conta que a safra cinematográfica está bastante escassa. Não tenho paixão por literatura brasileira, (atirem suas pedras, flechas e canivetes caso se sintam ofendidos), mas até hoje nunca devorei nada de origens tupiniquins, sou geração Harry Potter. Alguns foram lidos com pressa de acabar, outros por peso na consciência, pois devido ter uma coleção de literatura brasileira com Clássicos de Machado de Assis ou José de Alencar na estante, era uma ofensa não lê-los pelo descaso, o que não quer dizer que li por livre e espontânea vontade, mas devido as exigências dos professores dos tempos de colégio, o que faz com que isso não seja um mérito da vontade própria. Não tenho nada contra, são bons, fizeram o seu nome porque mereceram, mas comigo não rola. E não dá pra falar demais sobre o que não se conhece. Comigo funciona assim, não sabe sobre o assunto: bico calado.

Pois bem, esse giro todo foi para tratar de uma coisa que há muito tempo me faz pensar o porquê eu ainda não leio mais do que devia, e isso deve acontecer com você também. Vamos lá, você chega na livraria, super empolgado para comprar algum livro, alguma novidade, e chega em umas das poucas livrarias que existem na cidade e se depara com um preço nada convidativo. O que você faria? Eu sinceramente desisto.

Pois é, chegamos ao ponto. Quem não tem cão, caça os amigos. O que estou querendo dizer é que vamos trocar o que a gente já tem na estante. Isso gente, vamos apoiar um desenvolvimento sustentável e financeiramente mais econômico. Troquem seus livros com seus conhecidos, amigos, parentes, aderentes, mas não se esqueçam de cobrar de volta depois não é?

Tentem resistir um pouco a esse mercado que tanto nos tira, mas que somos dependentes. O que isso também nos torna um tanto exigente já que compraremos só o estritamente necessário.

Não quero incentivar que as pessoas deixem de comprar livros, afinal sem mercado consumidor não haverá comércio, não haverá editoras, não haverá escritores e assim uma corrente sucessiva. Mas que compartilhemos o que temos em casa. Não custa nada e você ainda sai ganhando.


Tentarei colocar tudo isso em pratica, só não sei ate quando irá durar, irei pouco a pouco trocando o meu modesto acervo, pegando por ai tudo que achar de meu interesse.

No momento estou fazendo uma lista de todos os livros que no momento estão disponível para troca, e para quem se interessar, basta me mandar um email com sua respectiva lista.

Alguns disponíveis no momento: Harry Potter (saga completa), As mentiras que os homens contam (Luís Fernando Veríssimo), Anjos e Demônios, Fortaleza Digital e Ponto de Impacto (Dan Brown), A bússola de Ouro, Quem tem medo de escuro (Sidney Sheldon),e outros que no momento não me vem a mente.

Quem se interessar, tá ai a dica.

Até a próxima.

PS: meu email cynthiagermanna@hotmail.com

domingo, 15 de março de 2009

O cão da favela que levou a melhor.


De uns tempos pra cá percebi que para ganhar o Oscar você não precisa de um orçamento astronômico de U$ 50.598.831,39 para fazer algo bom e de qualidade acontecer. Foram algumas produções modestas mas cheias de surpresas como "Beleza Americana" em 2000 " Menina de Ouro " em 2005, e "Crash, no limite" em 2006 que com orçamentos mínimos desbancaram grandes produções. Crédito para o bom senso da banca avaliadora e mais ainda para qualidade da coisa.
Querendo ou não, o Oscar ainda dá credibilidade a muitos filmes. Em um universo de milhares de produções a maioria irá optar pelo que foi previamente eleito o melhor. O que muitas vezes não é. Mas isso no momento não vem ao caso.

"Quem quer ser um milionário" surpreendeu não pelo jeito despretensioso de que como quem não quer nada foi lá e fez, mas por uma história com um ritmo perfeito. O filme começa com um jovem, chamado Jammal, indiano, que viveu parte da sua vida ao lado do seu irmão em uma Índia que pouco conhecemos, podre, a Índia que Gloria Perez resolveu omitir.
Em uma questão de sorte ou destino ele participa de um programa que intitula o filme, uma éspecie de "Show do Milhão" com um Silvio Santos mais cruel e trapaceiro.
No quadro de perguntas e respostas, por coincidencia todas as perguntas tem relação com algum momento da vida de Jammal. Desde a pergunta de quem está presente em uma nota de cem dolares, qual era o nome do 3º mosqueteiro, quem inventou o revolver ou qual o jogador que mais pontuou na história do criquete (ã?).
Pois bem, simultaneamente ao jogo de perguntas e respostas a vida de Jammal era retratada, desde a infância ao lado do seu irmão Salim e Latika, uma garota que eles acabaram por ficar amigos. A história desses "três mosqueteiros" é marcada por muitos desencontros, mas que no final nos prepara boas surpresas (clichês à parte).
Não preciso mais tecer muitos comentários em relação a história do filme, só destacar a trilha sonora que estava perfeita e a atuação das crianças que foi na minha opinião a parte engraçada do filme.

Ontem mesmo, além de "Quem quer ser um milionario" assisti "Operação Valkíria", filme que fala de uma das 15 tentativas frustadas de derrubar Hitler do poder na 2º Guerra Mundial. Foi bom, só.

Pretendo no próximo post me dedicar a um diretor que há muito tempo está me chamando a atenção, com produções como Match Point e Vicky Cristina Barcelona ( tudo bem que essas são as mais recentes) o excêntrico Woody Allen. Tentarei assistir toda sua filmografia ou ao menos parte dela para enriquecer o próximo post.

No momento estou de saída para assistir "Gomorra" e devo dizer que há um certo receio em relação ao filme, quem assistiu por favor se quiser comentar algo sobre, sinta-se à vontade.

Só mais uma coisa, devo dizer que estou muito, mas muito envolvida com assuntos voltados para a universidade, e peço um pouco de paciência em relação aos atrasos dos post´s. Devo dizer que conciliar tantos assuntos como cinema e universidade é um tanto complicado.

Sem mais, um ótimo inicio de semana e até a proxima




sábado, 28 de fevereiro de 2009

Silêncio.


Muito assunto rolando no mundo cinematográfico, Los Angeles bombando, e eu aqui procurando algo para escrever. Contraditório não? O Oscar, "Quem quer ser um milionário", Kate Winslet, a decepção de "O curioso caso de Benjamin Button", um livro récem terminado, os cinemas bombando e eu infelizmente aqui. Foi-se o tempo em que eu não ia para o cinema por falta de opção, tudo que estava em cartaz eu já tinha visto, agora sobram opções, o tempo é que é curto, mas na maioria dos casos é a falta de estímulo, um incentivo. Na minha cidade os cinemas são poucos, dois, para ser mais exata. Sem concorrencia, sem opção, um monopólio desleal. As vezes, faço uma volta ao tempo e lembro quando morava no interior que não tinha um cinema, a expectativa que era para que o lançamento chegasse as locadoras. Até fila de espera tinha. E ao levar o filme pra casa seria diversão garantida o fim de semana inteiro. Não existia tumulto, somente a briga para ver quem pegava a melhor posição no sofá. Mas os tempos mudam, e eu me mudei também. Os cinemas não são mais a mesma coisa, o que é pior, infelizmente. Agora cinema é ponto de encontro, praça de alimentação, local onde há encontros para colocar o papo em dia. Contraditório novamente, não? E isso, como muitas coisas, me deixam irritadíssima. Já não são tantas as opções que temos, agora temos que aguentar o cheiro amargo daquela pizza e descobrir o porque sua melhor amiga ficou de porre na festa. Gente, SILÊNCIO. PSIUUUU. Vão procurar sua turma. Mas só em pensamento eu reclamo e fico ali desejando que metade da platéia lembre que tinha algo mais importante pra fazer naquele exato momento. Sem chance, pedido em vão. Outro dia fui ao cinema, assistir um filme com faixa etária mínima de 14 anos, Leões e Cordeiros, para ser mais específica, que sinceramente nem precisava de faixa etária, pois creio que ninguém abaixo dessa idade iria querer assistir um filme assim. Ledo engano. Quando menos espero, 10,15, 20 dos sub-14 entram na sala, e para o meu desespero, fizeram aquele fuzuê, que me deixaram com vontade de chamar os seguranças do cinema.
Me senti uma cidadã com direitos violados. Isso mesmo, paguei por algo que deveria no mínimo usufruir, mas devido a falta de noção de muitos, não deu. Prometi a mim mesma que não pisaria mais os pés ali, o que foi uma falsa promessa, conveniencias a parte ele é o maior cinema, o mais central e alguns lançamentos chegam lá antes mesmo de chegar no outro, que considero o melhor. E lá fui eu, outras tantas vezes, assistir algum lançamento, e me prometer outras tantas que nunca mais iria ali. Está durando um mês desde a outra vez que prometi, mas prometo persistir dessa vez.

Ainda estou pensando em que filme eu deveria escrever, não me vem nada que seja considerável para colocar aqui, então leve esse post como um apelo, como uma reclamção ou um passatempo. Vamos todos, que assim como eu consideram salas de cinema um lugar sagrado, protestar contra aqueles que acham que cinema é ponto de encontro.

Deixo esse post aberto a dicas, vale qualquer coisa, classicos, cults, lançamentos, pastelões, enfim, toda boa dica será bem vinda.
Espero também tornar este blog um pouco mais interativo.

Um ótimo final de semana, aproveitem esta leitura e continuem esta corrente.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

No, man.


Caricatural ele é. Expressivo, também. Mas é sem muito esforço, sem graça.
Jim Carrey, o Jim do "Eu, eu mesmo e Irene, do " Grinch", o Jim que merecia o Framboesa de ouro por isso. Ele mais uma vez decepciona ao fazer mais um filme de comédia, que de longe deveria ser o gênero que o consagrou.
Prefiro, sem muitas opções, o Jim do drama, o Jim de "Brilho eterno de uma mente sem lembranças (talvez porque Kate Winslet estava lá).
Esforço ele faz, muito. As expressões faciais forçadas são a prova viva disso. Mas não encontro nada além de pastel de vento. Grande por fora, vazio por dentro. Com "Sim, Senhor." não poderia ser diferente.


No filme, Jim é Carl, um funciário rabugento de um banco, que não superou a separação, e que tem mania de "não". Não para qualquer coisa, o que torna sua vida medíocre um total atraso.
Ao receber um convite de um amigo, vai àqueles lugares que somos acostumados a ver na TV, uma espécie de programa da Igreja Renascer, ou venda de Herbalife. Lavagem cerebral para ser mais clara.
O local tem por filosofia o "sim", sim para tudo, qualquer proposta: sim. Após a lavagem, Carl passa a dizer sim para tudo, para o mendigo, para a vizinha tarada, para seu amigo idiota. Coisa de gente sem noção mesmo, se querem saber o que eu penso. É um saco, e o filme definitivamente não anda, afunda.

Em alguns momentos eu não consigo entender a implicância com filmes assim, são tão previsíveis. Mas percebo que são eles que estão de implicância comigo, tipo gozando da minha cara achando que eu mastigo qualquer pastel.
Faltou recheio, tempero e azeite. Coisa que ultimamente está faltando nas comédias que andam produzindo por ai.

ÁCIDA, ÁCIDA e ÁCIDA. Podem me chamar do que quiserem agora, não gostei do troço e pronto. Gosto é como o cabelo, cada um tem o seu e cuida da forma que quiser.

Saindo um pouco do assunto filmes, irei dar uma dica para quem, assim como eu, gosta de seriados americanos, que inclusive, de uns tempos pra cá estão virando uma febre total.
Indico o light e inteligente "Gilmore Girls". Com diálogos sempre cheios de referências musicais e literárias, eles são usados como forma de enriquecer ainda mais o conteúdo da série.
Gilmore Girls é uma história de mãe e filha, Lorelai e Rory respectivamente que vivem na pacata Stars Hollow, cidade cheia de moradores atípicos. Não pense que aí é onde reina a monotonia, pelo contrário, sempre irá haver algo interessante em algo sem muitas promessas, e é disso que eu gosto, pouca expectativa.
Gilmore Girls merecia estar aqui nesse blog, ao menos como uma referência.

Sem mais, vou indo, prometi a mim mesma que até o Oscar irei assistir todos os indicados e colocar no blog ao menos três posts sobre os filmes, e pelo que estou vendo será um tanto difícil, uma vez que a cada dia que se passa aparece uma nova tarefa, novos estudos, e a aulas da faculdade estão para começar. Mas promessa é dívida.

Só mais uma coisa, a dona e proprietária desse blog irá ficar um pouco mais madura (para não dizer velha) no próximo dia 13. Aguardo cestas, cartões, chocolates e quem quiser me presentear estou com uma lista de coisas que preciso urgentemente, como a coleção completa dos livros de Marian Keyes. O resto é coisa besta. =)

Mais uma vez, uma ótima leitura.

sábado, 31 de janeiro de 2009

O curioso caso de Benjamin e Cynthia.








Preciso entender muitas coisas. Coisas banais principalmente. Manias que eu criei, café, jornal, cheiro de canela, vícios de óculos de grau, observar placas de carro e quais seus municípios (descobri que Feliz Natal no Mato Grosso é uma cidade), azeite, enfim.



Dentre outras, que por mais que eu tente entender, prefiro vivenciar, que é a arte de envelhecer. Prestes a completar 21 anos, pensamentos assim estão frequentemente saltitando em minha mente. Quem vê assim pensa que eu estou criando rugas antecipadamente, mas quando falo aqui não digo sobre o que a lei da gravidade vai se encarregar de fazer, mas como a maturidade vai chegar até a mim e a forma como irei recebê-la.



Para entender um pouco sobre, O curioso caso de Benjamin Button ajuda muito. Vivenciar a infância em um corpo já abalado pelo tempo é uma forma peculiar de ver que a vida realmente segue uma linha certa. Você nasce, cresce, se reproduz, e depois traiçoeiramente morre, no caso do filme tudo vem ao contrário. É muita reflexão para uma sala de cinema.



O filme conta a história de uma criança "nascida sobre circuntâncias incomuns" que vem ao mundo no auge da euforia americana pós I guerra, e que começa a rejuvencer de uma forma inexplicável. Simultaneamente, uma mulher em estado terminal conta à sua filha histórias de sua vida, que tem como protagonista Benjamin. Ao mesmo tempo que um rejuvenesce o outro envelhece, em que em algum momento de suas vidas eles irão se encontrar com a mesma idade, e ai sim, irá começar uma contagem regressiva de ciclos de vida inversos.



É um filme bem estruturado, com algumas tiradas leves de humor e cheio de mensagens. A maquiagem estava perfeita, e pelo pouco que entendo de fotografia também.



Não é pra tanto que o filme foi indicado 13 vezes ao oscar, no qual eu acho um exagero, o filme é bom, ótimo, mas vamos abrir mais portas não é mesmo? As indicações foram as seguintes: melhor filme, melhor diretor, melhor ator,melhor atriz coadjuvante, melhor roteiro adaptado, melhor direção de arte, melhor fotografia, melhor mixagem de som, melhor trilha sonora original, melhor figurino, melhor edição, melhor efeitos especiais, e ufa, melhor maquiagem. Eu sinceramente não sei em qual aposto, seria injusto uma vez que não assisti nenhum dos outros filmes indicados (que vergonha Cynthia, que vergonha), mas estou aberta a dicas.



Lembrando que o Oscar ocorrerá dia 22/02, e que certamente não será transmitido na TV aberta, pois período de carvanal não se mostra nada além de escola de samba, bunda, passistas, e aqueles carros alegóricos que custam uma fortuna.






Então é isso, tenho de uma porção filmes pra comentar, mas como Benjamin está mais em evidência, decidi fazer um esquenta para o oscar, como também alguma das minhas reflexões. Infelizmente não achei a foto mais linda que achei do filme inteiro que é a que Daisy já na velhice beija os lábios Benjamin bebê. Talvez o cartaz do filme tenha ficado bom.


Aproveitem a leitura e um ótimo final de semana.