segunda-feira, 5 de janeiro de 2009



Durante um ano inteiro você só pensa em trabalhar, trabalhar e ganhar algum $$$ a mais, de repente, ganha uma semana de folga, uma única semaninha para fazer o que bem entender, como um presente de fim de ano.
Muitos pensariam em passar estes preciosos dias descansando ou contando estrelas, eu viajei. Como cinema, viajar é também uma das minhas diversões.
Nada muito longe, aqui vizinho mesmo a 180 km da "capitá". O engraçado é que por mais que eu esteja em lugares diferentes eu gosto de fazer as mesmas coisas, comer as mesmas coisas e andar nos mesmos passos. Com o cinema não poderia ser diferente.
Lá ia eu, passeando, turistando, sem compromisso, e vejo de longe um conglomerado de cartazes, todos à mostra, um templo em minha frente. Exitei. Achei que seria mais interessante conhecer um dos pontos turísticos que constavam no roteiro, dentro de uma cidade que ainda muito tinha para me mostrar. Mas não resisti, vício é vício.
Era um cinema modesto, simples, discreto e sem muitos requintes, mas muito aconchegante. Poltronas altas, grandes e espaçosas, sala pequena e gente silenciosa (nada comparado ao que vejo por aqui, onde cinema é praticamente uma praça). Na dúvida em qual assistir optei (ops, optamos) pela comédia “Se eu fosse você 2”, para mim, a comédia de 2008.
O cinema brasileiro não é o mesmo de 10, 15 anos atrás, tem muita coisa de bom gosto rodando por aí e cego é quem não quer perceber essa evolução. Muitos dizem que o cinema nacional e ruim, decadente e dizer isso na minha frente, você acaba de comprar uma briga.
Voltando ao filme, Tony Ramos e Glória Pires fizeram bonito novamente como o intolerante Cláudio e a espirituosa Helena. Já de início eles estão separados, cada um tentando curtir esta forjada solterice do seu jeito.
Contradizendo aquele ditado de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, eles trocam novamente de corpo, deixando que o humor comece a partir daí.
A graça do filme deve-se principalmente as tiradas de Helena no corpo de Cláudio, pois não que o homem incorporou totalmente?
Tentando vivenciar a separação desta forma curiosa e trocada, a filha de ambos anuncia que está grávida, com mais um conflito que no fim vira comédia.
Chamo atenção para a participação do ilustre Chico Anysio, que vive um rico empresário pai do futuro marido da filha de Cláudio e Helena.
No mais foram risos e mais risos, como toda boa comédia deveria ser.
Como nunca fico satisfeita, não me contento em ver um único filme em um cinema tão bom e calmo. Lá fui eu novamente, assistir “Marley e eu”.
Há mais ou menos um ano e meio ganhei o livro como presente de uma data que não me recordo agora. Li, sem muito sentimentalismo, nunca me simpatizei por cachorros, agora não poderia ser diferente, uma vez que Marley é um protótipo de uma máquina de destruição em massa.
Durante todo o filme, não vi nenhuma cena de afeto mútuo entre o homem e o cão, só bagunça e desastre. Por favor, não me chamem de insensível ou coração de pedra, mas é difícil gostar de algo que come metade da casa, dos móveis, comida e até jóias.
Para não dizer que não gostei, no final eles fizeram aquela cena de que o cão é o melhor amigo do homem e blá blá blá, tudo clichê barato, no que devo confessar que nessa hora eles me pegaram, mas foi só lembrar de tudo que aquele “cão de liquidação” fez para eu cair na real novamente.
Já voltando para casa, em Natal, assisti “Bolt”, mais um filme de cachorro, só que em animação. É bom, leve e criativo.
Por fim, estou assistindo ao filme que foi eleito o melhor filme de todos os tempos “O poderoso chefão II”. Esse aí eu não sei nem por onde começo, mas quem sabe um dia.

Então é isso, uma ótima leitura.

;*

3 comentários:

Fahad M. Aljarboua disse...

Cynthia, comédias num é muito minha praia... Mas como grande fã da máfia cinematográfica (ambiguidade?), preciso mencionar que o primeiro filme dos que narram a saga da Família Corleone é, na minha humilde opinião, o melhor e não o segundo... mas não sou nenhum crítico fanfarrão de Hollywood e eles entendem mais de máfia do que eu (os premiados com aquela estatueta que o digam).

Jofran disse...

ótimas "mini férias" hein?! =)

SE EU FOSSE VOCÊ mostra como um filme com bons protagonistas valem o investimento. Como você bem falou, foi a comédia do ano. Me arrisco a dizer que, fora as trilogias que acredito serem parte de um todo, foi uma das únicas continuações (2) que foi melhor que o primeiro. E olha que o um foi muito bom!

Tony ramos mostra porque é o melhor ator da sua geração e Glória Pires se superou muito em relação ao 1. Muitas risadas e se tratando de mim, muitas gargalhadas de deixar alguém ao lado com vergonha!? não é cynthia?
=)

Bolt é um filme muito fofo, a dysnei sabe como fazer isso! E a moral da estória é sempre muito boa!

Marley e eu me fez ver como o cachorro aqui de casa é um anjinho e nunca mais vou brigar com ele por sempre fazer xixi na minha cama e não na do meu irmão, além das vezes q ele faz na minha bolsa já arrumada pra viajar e tenho q tirar tudo e lavar a bolsa e por tudo de novo! hehehe
é isso ae... e muitos filmes virão no verão!

=***

Jadson Maia disse...

não gostei do primeiro filme entao[...] kkkk. preguiça ta matando aqui todo o meu comentário... depois vou ler os outros posts com mais tempo =*